4 de fevereiro de 2018

Gratidão Profunda



Nós somos gratos
Gratidão ao Grande Arquiteto do Universo
que planejou tudo tão bem
Gratidão a Mãe Terra
que nos acolhe tão amorosamente
Gratidão aos nossos Irmãos das Estrelas
que pacientemente nos esperam retornar
Gratidão aos nobres Espíritos de Luz
que nos ensinam com Amor
Gratidão aos nossos Guardiões
que nos protegem
Gratidão aos nossos Ancestrais
que nos amparam
Gratidão às nossas Origens
que se une neste Grupo Ascensional
Gratidão ao Povos da Floresta
com sua sabedoria e desprendimento
Gratidão aos Elementais
que limpam os astrais
Gratidão aos nossos Irmãos no Caminho
que compartilham nossas conquistas
Gratidão a Nós
de ontem, hoje e amanhã.

Profunda Gratidão!


20 de outubro de 2017

ESPELHO FUMEGANTE

Foto por Bia Unruh
"Faz três mil anos tinha um ser humano, igual a você e eu, que vivia próximo de uma cidade rodeada de montanhas. Este ser humano estudava para converter-se num xamã, para aprender o conhecimento de seus ancestrais, mas não estava totalmente de acordo com tudo o que aprendia. Em seu coração sentia que devia ter algo mais.
Num dia, enquanto dormia numa gruta, sonhou que via seu próprio corpo dormindo. Saiu da gruta a uma noite de lua cheia. O céu estava limpo e viu uma infinidade de estrelas. Então, algo sucedeu em seu interior que transformou sua vida para sempre. Olhou as mãos, sentiu seu corpo e ouviu sua própria voz que dizia: “Sou feito de luz; sou feito de estrelas”.
Olhou ao céu de novo e deu-se conta de que não são as estrelas as que criam a luz, senão que é a luz que cria as estrelas. “Tudo é feito de luz - disse -, e o espaço no meio não está vazio.” E soube que tudo o que existe é um ser vivente, e que a luz é a mensageira da vida, porque está viva e contém toda a informação.
Então deu-se conta de que, ainda que era feito de estrelas, ele não era essas estrelas. “Estou no meio das estrelas”, pensou. Assim chamou às estrelas o tonal e à luz que tinha entre as estrelas o nagual, e soube que o que criava a harmonia e o espaço entre ambos é a Vida ou Tentativa. Sem Vida, o tonal e o nagual não existiriam. A Vida é a força do absoluto, o supremo, a Criadora de todas as coisas.
Isto é o que descobriu: Tudo o que existe é uma manifestação do ser vivente ao qual chamamos Deus. Todas as coisas são Deus. E chegou à conclusão de que a percepção humana é só luz que percebe luz. Também se deu conta de que a matéria é um espelho - tudo é um espelho que reflete luz e cria imagens dessa luz - e o mundo da ilusão, o Sonho, é tão só como uma fumaça que nos impede ver o que realmente somos. “O que realmente somos é puro amor, pura luz”, disse.
Esta descoberta mudou sua vida. Uma vez soube o que em verdade era, olhou a seu redor e viu a outros seres humanos e ao resto da natureza, e lhe assombrou o que viu. Viu-se a si mesmo em todas as coisas: em cada ser humano, em cada animal, em cada árvore, na água, na chuva, nas nuvens, na terra ... E viu que a Vida misturava o tonal e o nagual de diferentes maneiras para criar milhões de manifestações de Vida.
Nesses instantes compreendeu-o tudo. Sentia-se entusiasmado e seu coração transbordava paz. Estava impaciente por revelar às pessoas o que tinha descoberto. Mas não tinha palavras para explicá-lo. Tentou descrevê-lo aos demais, mas não o entendiam. Viram que tinha mudado, que algo muito belo irradiava de seus olhos e de sua voz. Comprovaram que já não emitia julgamentos sobre nada nem ninguém. Já não se parecia a ninguém.
Ele os compreendia muito bem a todos, mas a ele ninguém compreendia. Acharam que era uma encarnação de Deus; ao ouvi-lo, ele sorriu e disse: “É verdadeiro. Sou Deus. Mas vocês também o sois. Todos somos iguais. Somos imagens de luz. Somos Deus”. Mas as pessoas seguiam sem entendê-lo.
Tinha descoberto que era um espelho para os demais, um espelho no qual podia ver-se a si mesmo. “Cada um é um espelho”, disse. Via-se em todos, mas ninguém via a si mesmo nele. E compreendeu que todos sonhavam mas sem ter consciência disso, sem saber o que realmente eram. Não podiam ver-se a eles mesmos nele porque tinha um muro de nevoeiro ou fumaça entre os espelhos. E esse muro de nevoeiro estava construído pela interpretação das imagens de luz: o Sonho dos seres humanos.
Então soube que cedo esqueceria tudo o que tinha aprendido. Queria lembrar-se de todas as visões que tinha tido, assim decidiu chamar a si mesmo Espelho Fumegante para recordar sempre que a matéria é um espelho e que a fumaça que há no meio é o que nos impede saber quem somos. E disse: “Sou Espelho Fumegante porque vejo-me em todos vocês, mas não nos reconhecemos mutuamente pela fumaça que há entre nós. Essa fumaça é o Sonho, e o espelho és tu, o sonhador”.         (O Quatro Compromissos da Sabedoria Tolteca – Don Miguel Ruiz)

17 de novembro de 2013

Sagrado Feminino



Sensibilidade
Escorre por entre minhas pernas...
Poder calmo!
Me possuo mesmo não sendo 
Nada nem ninguém
Amor manifestado
Trago em meus passos.
Uma porção do sabor da vida,
Uma partícula,
um fragmento.
O oco me compõe
E todas as células da natureza...
Nasci mulher
Para o dom de doar.
Criar, gerar, conceber.
Carrego o fruto da existência;
Sei da vida e da morte
E a lua habita minhas entranhas...
Feita de terra
Compartilho do poder do Universo; 
Sou guiada pelo fio vermelho
a mundos paralelos.
Conecto, lembro, dou, recebo.
Fluo para dentro da terra
E a mim mesma reconheço.
No sagrado 
Me reintegro e curo
Recebo saberes, dons divinais...
Relembro a essência do feminino profundo,
Elos intrínsecos,
Poderes ancestrais.
Na redoma selvagem que me cerca
Sei o quê e quem Sou.
Ofereço o poder
E reconheço à mim mesma;
Recebo o poder
E Sou Vida.



Salve, Julihana Terra, sua visão do feminino, sua sensibilidade, seu profundo sentir das emoções, nos brinda com este texto belíssimo. Gratidão!!!!

Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.
In Lak’ech Ala K’in

Bia Unruh

31 de outubro de 2013

Gandhi e o Espelho




Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos.
Ele respondeu:
"A Política, sem princípios;
o Prazer, sem compromisso;
a Riqueza, sem trabalho;
a Sabedoria, sem caráter;
os Negócios, sem moral;
a Ciência, sem humanidade;
a Oração, sem caridade.

A Vida me ensinou:
que as pessoas são amigáveis, se sou amável;
que as pessoas são tristes, se estou triste;
que todos me querem, se eu os quero;
que todos são ruins, se eu os odeio;
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio;
que há faces amargas, se eu sou amargo;
que o mundo está feliz, se eu estou feliz;
que as pessoas ficam com raiva, quando eu estou com raiva;
que as pessoas são gratas, se eu sou grato.


A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta."


Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.
In Lak’ech Ala K’in

Bia Unruh

29 de outubro de 2013

A Enfermidade Como Alerta

Imagem obtida da internet

Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico

A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?

A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.

O caminho para a felicidade não é reto,
existem curvas chamadas Equívocos,
existem semáforos chamados Amigos,
luzes de precaução chamadas Família,
e ajudará muito ter no caminho um estepe chamado Decisão,
um potente motor chamado Amor,
um bom seguro chamado FÉ,
abundante combustível chamado Paciência.
Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado DEUS, ou como O queiram chamar.
Autor Desconhecido


Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.
In Lak’ech Ala K’in

Bia Unruh